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domingo, 17 de outubro de 2010

SAAU 2010 - 18 a 23 de outubro!

Boa tarde, futuros arquitetos e arquitetas! Apesar da ausência devido a problemas internos, estamos de volta, com boas novidades! A Semana Acadêmica e o Ciclo do Conhecimento, bem como a Festa do Dia do Arquiteto, estão saindo do papel. A Semana Acadêmica, aliás, será realizada já na próxima semana! Abaixo, um texto sobre ela. Participem!

*Para baixar o Cronograma e o cartaz da SAAU 2010, clique nos links abaixo:
No ano de 2010 acontece a primeira edição da Semana Acadêmica Integrada dos cursos de Arquitetura e Urbanismo da UFPR e UTFPR. O evento  , organizado pelos alunos das duas instituições, com especial empenho dos respectivos centros acadêmicos GAU e CAVNA, se baseia na importância de que os debates saiam das salas de aula e cheguem a todos os estudantes. A partir dessa iniciativa, estudantes, professores e funcionários das duas instituições terão um rico espaço para trocas e aproximações. Além disso, o evento é uma prova da capacidade/possibilidade de o corpo discente gerar espaços de debate e de experiências intelectuais e práticas.

Tendo como tema a faixa da população excluída dos serviços do arquiteto e urbanista, o  evento será divulgado pelo slogan "70% OFF", a partir do qual somos levados aos debates da arquitetura como produto que alcança uma minoria dos brasileiros. Entre as diversas abordagens da semana, será questionada a necessidade da arquitetura, levando à justificação da premência de dispositivos e instrumentos, bem como políticas públicas, que gerem a aproximação do arquiteto e urbanista com a população de maneira geral.

Neste processo, serão identificados aqueles atingidos pelo planejamento do espaço (apelidados de "os 30%"), bem como os motivos que levam o profissional e o estudante recém-formado em AU a deixarem em segundo plano a habitação de interesse social e outros projetos voltados para a faixa excluída. Em um outro momento, serão considerados "os 70%", a partir das condições de irregularidade ou insustentabilidade (social, ambiental, econômica) de suas habitações, das iniciativas já correntes e das tentativas próprias de lidar com a construção (projetos habitacionais, autoconstrução, soluções vernaculares, apoio a medidas sustentáveis, etc).

Estes pontos serão tratados a partir de debates e atividades práticas, visando chegar a respostas ou direções para a abordagem da população que não recorre ao arquiteto e urbanista. Assim, pretende-se uma desmistificação da atuação nesse nicho específico, expondo a rentabilidade, os dispositivos e instrumentos existentes para a prática junto de comunidades carentes, os benefícios trazidos ao usuário, etc. Além disso, é importante que sejam levadas em conta as questões de segregação a partir de cidade formal e informal, bem como a frequente rejeição da construção espontânea dos habitantes em favor de cidades industrializadas e fora do alcance de boa parte da população.

Como produto, tem-se uma possibilidade de reorganização da cidade e uma revisão da postura do profissional em Arquitetura e Urbanismo, ainda com comprometimento insuficiente na geração de esforços para um atendimento universal da população que necessita de seus serviços.

DIRETRIZES TOMADAS:

Semana dividida em quatro momentos:

1. Questionamento da necessidade do profissional em Arquitetura e Urbanismo para o toal da população, através da comparação com o campo da Medicina, que atende a todos e teve sua importância considerada devido à sua própria colocação em políticas públicas.

2. Identificação dos 30%. Procurar no profissional de AU os motivos que o levam a se focar nesta faixa restrita, compreendendo a sua formação profissional, o mercado de trabalho e o sistema econômico em que se insere.

3. Identificação dos 70%. Discutir sobre a identidade desses 70%, localizando os motivos pelos quais são excluídos do serviço de arquitetura e urbanismo. Indicar as possibilidades de atuação do profissional junto a essa população, retorno financeiro e vantagens para o usuário. Abordar temas como autoconstrução, solução vernacular, CoHab, desperdícios gerados em obras não planejadas, etc.

4. Apontamento para o potencial que há na atuação junto a esses 70% excluídos dos serviços de arquitetura e urbanismo. Debater possíveis dispositivos e instrumentos que viabilizem a prática.

*Texto elaborado por Lucas Turmena

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